ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO DE ORAÇÃO POR CURA E LIBERTAÇÃO DA RCCBRASIL 2018 – 2019

I. GRUPO DE ORAÇÃO – LUGAR DE EXPERIÊNCIA DO AMOR DE DEUS O Grupo de Oração – GO da Renovação Carismática Católica é o lugar onde o povo experimenta o amor de Deus e inicia-se o processo de cura e libertação em suas vidas. Todos os Servos de Oração por Cura e Libertação precisam ser assíduos a seus Grupos de Oração. Nenhuma outra reunião substitui a reunião de oração semanal. Nossos Grupos de Oração precisam voltar a ser carismáticos, daí a necessidade de se exercitar na reunião de oração os dons de Línguas e Interpretação das Línguas, que desencadeiam no dom da Profecia, cuja escuta ocorre por meio do CICLO CARISMÁTICO, o qual leva ao exercício dos outros dons: o dom da Fé expectante, que suscita Curas e Milagres, e estimula a oração dois a dois com o exercício da Palavra de Ciência e de Sabedoria, permeados pelo Dom do Discernimento dos Espíritos.

Ali inicia-se o processo de Cura e Libertação que posteriormente, se necessário, será acompanhado pelas Equipes de Atendimento do MOCL. Portanto, todas as pessoas chamadas a orar por Cura e Libertação precisam estar a postos no Grupo de Oração e incentivar o testemunho das curas e milagres ocorridos na reunião de oração. É preciso colher todos os dados dos testemunhos mais fortes para lançarmos nosso primeiro livro de TESTEMUNHOS NO GRUPO DE ORAÇÃO, que precisam de comprovação médica, se for o caso. O MOCL, além da formação específica, precisa estar presente também nos Encontros de Aprofundamento de Dons (Módulo Querigma) e no Módulo Básico, especialmente encontro sobre os CARISMAS, para levar as pessoas ao exercício carismático e convidá-las para o serviço de Oração por Cura e Libertação. Não podemos deixar perder-se a mão de obra suscitada pelo Espírito Santo em nossos encontros querigmáticos e formativos.

O MOCL não pode esquecer sua pertença à Renovação Carismática Católica e esta, à Igreja Católica Apostólica Romana. Somos partes de um todo, pois as partes sozinhas não se completam, dependem do corpo de onde provêm.

II. A VIGÍLIA DE ORAÇÃO A Vigília de Oração deve ser incentivada para participação de todos os servos, precisamos resgatar as noites de vigílias de oração, bem como aderir à Mobilização Nacional de Oração, cada um participando do dia específico do seu Estado. É aconselhável que a Vigília seja feita perante o Santíssimo Sacramento no tabernáculo ou exposto no ostensório, conforme a disponibilidade local, num período de no mínimo 3 (três) horas, se possível à noite. O caráter dessa vigília é de oração a partir de Escuta Profética, onde se ora até o Senhor responder à oração de seu povo. Inicialmente, a Equipe responsável pelo incentivo à vigília do MOCL passará pelo Wattsapp do Ministério Nacional, as necessidades de oração pela Igreja, pela RCC, pelo País e necessidades regionais urgentes e emergentes. Quanto as necessidades locais específicas sem repercussão nacional, serão acrescidas em cada Estado. Será designada uma equipe do MOCL Nacional que catalogará todas as escutas por Estado, mensalmente, formando o histórico das Vigílias, daí a importância de anotar as escutas, bem como as promessas para que sejam as profecias confirmadas no decorrer do tempo. Como tem sido orientado, ressaltamos a necessidade de estarmos em constante revestimento espiritual, pois o combate espiritual surge inesperadamente (no início e no final da vigília deve-se clamar o Sangue de Jesus para si e às pessoas ligadas a você por afinidade e consanguinidade, bem como aos seus bens espirituais e materiais), pois refere-se a uma verdadeira Batalha Espiritual.

III.O HISTÓRICO DO PROCESSO FORMATIVO O Processo Formativo na RCCBRASIL é composto de três etapas, que se inicia com o anúncio, querigma (Evangelização), para depois vir a formação (Catequese) do Módulo Básico e a formação específica dos diversos serviços da RCC. A primeira etapa, a querigmático, também chamada de fase inicial, é composta de: (l) Experiência de Oração (EO), que é aplicada em final de semana, apresentam-se os pontos do querigma, pregações curtas, “impactantes”, seguidas de momento forte de Oração e Encontro com o Senhor. Não substitui o Seminário de Vida no Espírito Santo.

(ll) Seminário de Vida no Espírito Santo (SVES) deve ser bem preparado, ministrado semanalmente, com o acompanhamento de servos do pastoreio em pequenos grupos de partilha. O querigma é anunciado de forma sequenciada, em nove semanas, com pregações mais aprofundadas e momentos de partilha. Os servos do pastoreio devem cuidar bem das pessoas que lhes foram confiadas. O participante aprofunda o querigma que lhe foi apresentado na Experiência de Oração. (lll) Aprofundamento de Dons (AD) deve ser ministrado em final de semana, seguidos de momentos de Oração e do exercício dos Dons Carismáticos em pequenos grupos. Terminada a primeira etapa, inicia-se a fase Catequética, com a aplicação do Módulo Básico (MB), que atualmente são onze apostilas (as oito da antiga Paulo Apóstolo intercaladas com as três da Formação humana). Aqui devemos ter Formações Carismáticas que, no poder do Espírito Santo, promova um encontro pessoal com Jesus, encontro este que transforma vidas. O Módulo Básico confere ao membro da RCC uma visão ampliada do Reino de Deus, do Movimento Eclesial do qual faz parte, da comunidade carismática – Grupo de Oração – no qual está enraizado, além de despertar para um crescimento interior a partir do Batismo no Espírito Santo rumo à santidade. Nesta etapa do Processo Formativo, onde algumas dinâmicas são aplicadas ao longo dos ensinos, percebe-se o crescimento das ovelhas que o Senhor nos confiou, inclusive, curas vão acontecendo na vida dos irmãos. Neste período, o Núcleo de Serviço deve contribuir no discernimento do Ministério em que cada participante do processo formativo deverá servir.

Aplicadas as 11 apostilas do Módulo Básico inicia-se a formação específica dos ministérios. Discernido o Serviço de cada participante, este é encaminhado para a Formação específica. Cada Ministério aplica a sua Formação, que irá preparar cada pessoa para o serviço. O MOCL tem formação específica que precisa ser aproveitada tanto para os antigos, quanto para os neófitos do Ministério, pois nenhum membro pode se dar por satisfeito em sua formação ministerial, pois tratam-se de experiências pastorais acumuladas no decorrer de toda a ofensiva nacional a partir da década de noventa. Apostila 1 – MOCL – EM JESUS, O SENTIDO DA NOSSA MISSÃO. Abordagens: 1. A Misericórdia do Pai; 2. Como os servos vivem o Senhorio de Jesus; 3. Vivendo o Batismo no Espírito Santo; 4. Visão Geral dos Carismas; 5. Os dons carismáticos das Obras; 6. Os dons carismáticos do conhecimento. Apostila 2 – MOCL – DEIXAR-SE RENOVAR E SER TESTEMUNHA. Abordagens: 1. Eis que estou à porta e bato; 2. Ser um servo; 3. Oração – A Chave do Coração de Deus; 4. O dom da Cura; 5. O dom da Palavra de Ciência e da Palavra de Sabedoria; 6. Desmascarando o Acusador. Apostila 3 – MOCL – A BATALHA É DO SENHOR.

Abordagens: 1. Passos para uma Libertação Pessoal e Profunda; 2. Revestir-se da Armadura de Deus; 3. Orar pelo irmão no Espírito; 4. Buscando o Discernimento; 5. Desvendando o mistério dos anjos; 6. Cura entre Gerações. Na caminhada do MOCL, em 2013, foi editado o Roteiro de Formação do Ministério de Oração por Cura e Libertação, elaborado pelo Núcleo do MOCL à época. Enfocaram sobre o MOCL propriamente dito, e forneceram temas práticos para formação:

1. O que é necessário para ser curado; 2. Como se conduzir orações para alcançar a cura e a libertação; 3. O atendimento de oração; 4. Como realizar o diagnóstico; 5. As cinco dimensões da cura do homem total; 6. Como orar por cura física; 7. Como orar pela cura do coração ferido, o exercício do perdão; 8. Como orar pela cura interior nas diferentes fases da vida; 9. Como orar pela cura do espírito; 10. Como orar por libertação do mal; 11. Como orar por libertação de pragas e maldições; 12. Como orar por quebra de votos secretos; 13. Como orar pela cura das emoções negativas; 14. Como orar por cura e libertação da árvore genealógica; 15.

Como orar por Cura e Libertação em assembleia. Formação Atualizada Em 2017, no Encontro Nacional de Formação, no Workshop do Ministério de Oração por Cura e libertação foram abordados os seguintes pontos formativos, que devem subsidiar o repasse do ENF nos Estados: 1. É preciso que Ele cresça e eu diminua; 2. O Combate Espiritual – revestimento do Alto; 3. O papel do leigo no Ministério do Oração por libertação; 4. A adoração no processo de cura e libertação, cf. Apocalipse 4; 5. A Cura Interior com enfoque no dom do Discernimento dos Espíritos, nas Palavras de Ciência e de Sabedoria; 6. O Dom de oração por Cura Física.

Estamos em fase de elaboração de uma nova apostila com abordagem para o Servo e o Serviço de Oração por Cura e Libertação, com lançamento previsto para 2018. RCC Responde questões novas. Com previsão de publicação em 2018. Aqueles que têm o carisma de orar por Cura e Libertação precisam buscar cotidianamente a cura e a libertação pessoal e, quando necessário, buscar sempre o irmão para auxiliá-lo em seu processo de cura e libertação. “A penitência interior do cristão pode ter expressões bem variadas. A escritura e os padres insistem principalmente em três formas: o jejum, a oração e a esmola, que exprimem a conversão com relação a si mesmo, a Deus e aos outros. Ao lado da purificação radical operada pelo batismo ou pelo martírio, citam, como meio de obter o perdão dos pecados, os esforços empreendidos para reconciliar-se com o próximo, as lágrimas de penitência, a preocupação com a salvação do próximo, a intercessão dos santos e a prática da caridade, “que cobre uma multidão de pecados” (1Pd 4,8)”. (Cf. CIgC §1434).

IV – O JEJUM É importante saber que o jejum é uma prática muito mais interior que exterior, não é apenas algo que se deixa de comer, mas tem um propósito: abster-se de certos alimentos. O jejum não é uma dieta, mas uma prática espiritual que visa uma intimidade maior com Deus. O jejum é para a própria conversão, e também para que amemos mais Deus e o próximo. O Papa Leão Magno aconselhava: “Mortifiquemos um pouco o homem exterior, para que o interior seja restaurado. Perdendo um pouco do excesso corpóreo, o espírito robustece-se”. As práticas penitenciais são tão importantes na busca da conversão que a observância de algumas delas foi indicada como um dos mandamentos da Igreja, que, muito mais que preceitos, revelam ser essa busca pela perfeição no amor. O quarto mandamento da Igreja diz que é preciso “jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja”. Os dias e tempos penitenciais, em toda a Igreja, são todas as sextas-feiras do ano e o tempo da Quaresma. Estão obrigados à lei da abstinência os católicos que tiverem completado catorze anos de idade e obrigados à lei do jejum todos os católicos maiores de idade até os sessenta anos começados. Jejum da Igreja Assim é chamado o tipo de jejum prescrito para toda a Igreja e que, por isso, é extremamente simples, podendo ser feito por qualquer pessoa. Esse modo de jejuar vem da Tradição da Igreja e pode ser praticado por todos sem exceção, sendo esse o motivo porque é prescrito a toda a Igreja.

O básico desse tipo de jejum é que você tome o café da manhã normalmente e depois faça apenas uma refeição – almoçar ou jantar -, a depender dos seus hábitos, de sua saúde e de seu trabalho. A outra refeição, a que você não vai fazer, será substituída por um lanche simples, de acordo com as suas necessidades. Dessa maneira, por exemplo, se você escolher o almoço para fazer a refeição completa, no jantar faça um lanche que lhe dê condições de passar o resto da noite sem fome. O conceito de jejum não exige que você passe fome. Em suas aparições em Medjurgorje, a própria Nossa Senhora o repetiu várias vezes. Jejuar é refrear a nossa gula e disciplinar o nosso comer. O importante, e aí está a essência do jejum, é a disciplina, e é você não comer nada além dessas três refeições. O que interessa é cortar de vez o hábito de “beliscar”, de abrir a geladeira várias vezes ao dia para comer “uma coisinha”. Evitar completamente, nesse dia, as balas, os doces, os chocolates e os biscoitos. Deixar de lado os refrigerantes, as bebidas e os cafezinhos. Para quem é indisciplinado – e muitos de nós o somos -, isso é um jejum, e dos “bravos”! Nesse tipo de jejum, não se passa fome. Mas como “a gente” se disciplina; como refreia a gula! E é esta a finalidade do jejum. Qualquer pessoa pode fazer esse tipo de jejum, mesmo os doentes, porque água e remédios não quebram jejum. Se for necessário leite para tomar os remédios, o jejum não é quebrado, pois a disciplina fica mantida. Para o doente e para o idoso, disciplina mesmo talvez seja tomar os remédios e tomar corretamente. Jejum a pão e água Nesse segundo tipo de jejum, deve-se comer pão quando se tem fome e beber água quando se tem sede. Apenas isso e nada mais. Não se trata de comer pão e beber água ao mesmo tempo. Nosso tipo de pão, quando comido com água, geralmente fermenta no estômago, provocando dor de cabeça. É melhor ir comendo aos poucos durante todo o jejum. Você vai perceber que, nesse dia, o pão adquire um novo sabor. Também se deve beber água várias vezes no decorrer do dia. O organismo precisa de água. Por isso, tome água, mesmo que você não tenha sede. O principal desse tipo de jejum é que você só coma pão e beba apenas água. Jejum à base de líquidos O terceiro tipo de jejum requer que você passe o dia sem comer nada, limitando-se a tomar líquidos. Ou seja, durante todo o seu dia de jejum, você se alimenta somente com líquidos. Essa é uma modalidade muito boa de jejum, que refreia a nossa gula e garante a nossa disciplina.

É recomendável passar o dia tomando chá. Existem vários tipos de chá, podendo-se escolher. Desde que seja quente e com um pouco de açúcar ou mel, o chá alimenta e mantém o estômago aquecido, o que é muito bom. Quem não puder usar açúcar nem mel, pode usar adoçante ou tomar chá puro; fazendo assim estará se privando da glicose, que é alimentícia, mas conservará as vantagens do chá e do calor. Mas, se preferir, você poderá tomá-lo frio ou gelado, especialmente no verão. Laranjada, limonada e sucos de fruta também são indicados para esse dia. O mesmo acontece com os sucos de legumes, como cenoura e beterraba, e de verduras. Veja bem: tome suco, não vitamina. Combinando-se frutas, legumes e verduras, as possibilidades aumentam bastante. Outra boa opção para esse tipo de jejum é a água de coco, que é completa, já tendo tudo para nos manter hidratados e alimentados. Qualquer pessoa, mas em especial os idosos e os doentes, pode fazer um jejum muito saudável à base de caldos. Tal como os sucos, os caldos também apresentam uma grande variedade. Observe, no entanto, que estamos nos referindo a caldos, e não a sopas e canjas, embora se possa fazer caldo de frango e até de carne. O que importa é que o caldo é líquido e tem como vantagens ser nutritivo e quente, além de conter sal. Especialmente em dias frios, os caldos são uma ótima maneira de fazer jejum, pois com eles temos garantida a ingestão das calorias necessárias às nossas atividades, espirituais em particular. Jejum completo Nesse quarto tipo de jejum, não se come coisa alguma e só se bebe água. É recomendável que, antes de experimentar essa forma de jejum, você já tenha feito o jejum a pão e água e o jejum à base de líquidos, que podem servir de treino. No jejum completo é fundamental beber água várias vezes ao dia. Não é bom fazer jejum a seco, isto é, sem tomar água, especialmente quando não se tem a prática. É possível fazer jejum sem ingerir mesmo água. Porém, só as pessoas bem experientes devem tentar fazê-lo. É fundamental ter em mente que não está se submetendo a um teste de resistência. Não precisa provar nada a ninguém: nem a si, nem ao Senhor. O objetivo do jejum é encontrar-nos com Deus, favorecer a oração e disciplinar-nos. Ele serve para nos abrir à Graça da contemplação, da intercessão e da Unção do Espírito Santo. Como já disse acima, nosso organismo precisa de água. Ele necessita estar bem hidratado para agir e reagir no campo espiritual. E como o nosso jejum destina-se a combatentes que batalham por Deus na dimensão espiritual, tome água várias vezes ao dia quando praticar o jejum completo. Quanto a hora de terminar o jejum, principalmente o jejum completo, Nossa Senhora de Medjugorje fala em encerrá-lo às quatro da tarde. Você pode terminá-lo às cinco, às seis ou às oito horas da noite. O importante é ser comedido e agir com sabedoria. Nossa intenção não é bancar os heróis.

V. ADORAÇÃO DIÁRIA A adoração é o primeiro ato da virtude da religião. Adorar a Deus é reconhecê-lo como Deus, como o Criador e o Salvador, o Senhor e o Dono de tudo o que existe, o Amor infinito e misericordioso. “Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a Ele prestarás culto” (Lc 4,8), diz Jesus, citando o Deuteronômio (6,13). (Cf. CIgC. §2096). “A adoração é a primeira atitude do homem que se reconhece criatura diante de seu Criador. Exalta a grandeza do Senhor que nos fez e a onipotência do Salvador que nos liberta do mal. É prosternação do Espírito diante do “Rei da glória” e o silêncio respeitoso diante do Deus “sempre maior”. A adoração do Deus três vezes santo e sumamente amável nos enche de humildade e dá garantia a nossas súplicas. ” (CIgC. §2628). A adoração exige amor extremo, sem reservas, fazendo com que a pessoa, seja levada a reverenciar a Deus com orações, devoção e honra. “Adorar a Deus é, no respeito e na submissão absoluta, reconhecer ‘o nada da criatura’, que não existe a não ser por Deus. Adorar a Deus é, como Maria no Magnificat, louvá-lo, exaltá-lo e humilhar-se a si mesmo, confessando com gratidão que ele fez grandes coisas e que seu nome é santo. Adoração do Deus único liberta o homem de se fechar em si mesmo, da escravidão do pecado e da idolatria do mundo.” (CIgC. §§ 2096, 2097). O apóstolo Paulo descreve perfeitamente a verdadeira adoração em Romanos 12,1-2: “Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual. Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”. Esta passagem contém todos os elementos da verdadeira adoração. Primeiro, há a motivação para adoração: “as misericórdias de Deus.” A misericórdia de Deus é tudo o que Ele nos tem dado, que nós não merecemos: a salvação eterna, a graça eterna, o Espírito Santo, a paz eterna, a alegria eterna, a fé salvadora, conforto, força, sabedoria, esperança, paciência, bondade, honra, glória, justiça, segurança, vida eterna, perdão, reconciliação, justificação, santificação, liberdade, intercessão e muito mais.

O conhecimento e a compreensão desses presentes incríveis nos motivam a demonstrar louvor e ação de graças – em outras palavras, adoração! Também na passagem encontra-se uma descrição da forma da nossa adoração: “ofereceis o vosso corpo em sacrifício vivo e santo.” Apresentar os nossos corpos significa dar a Deus tudo de nós mesmos. A referência aos nossos corpos, aqui, significa todos os nossos sentidos, as nossas faculdades humanas, tudo da nossa humanidade – nossos corações, mentes, mãos, pensamentos, atitudes – deve ser apresentado a Deus. Em outras palavras, estamos abrindo mão do controle dessas coisas e ofertando a Ele, como um sacrifício vivo, atual e verdadeiro que foi entregue totalmente a Deus no altar. Mas como alcançar isso? Mais uma vez, a passagem é clara: “pela renovação do vosso espírito.” Renovamos o nosso espírito diariamente ao limpá-lo dos pensamentos deste Mundo e substituindo com a verdadeira sabedoria que vem de Deus. Nós o adoramos com nosso espírito renovado e limpo, “pela pureza do olhar, exterior e interior; pela disciplina dos sentimentos e da imaginação; pela recusa de toda complacência nos pensamentos impuros que tendem a desviar do caminho dos mandamentos divinos: “A desperta a paixão dos insensatos” (Sb 15,5). (CIgC. §2520). As emoções e sentimentos podem ser assumidos em virtudes ou pervertidos em vícios. (CIgC. §1768). As emoções são coisas maravilhosas quando são formadas por uma mente saturada na Verdade, caso contrário elas podem ser forças destrutivas e fora de controle. Onde a mente (o espírito) vai, a vontade segue, e assim fazem as emoções. Em I Cor 2,16 nos diz que temos “pensamento de Cristo”. Há apenas uma maneira de renovar os nossos pensamentos, as nossas mentes – através da Palavra de Deus.

É conhecer e compreender a verdade da Palavra de Deus que renova nossas mentes, nosso espírito. Conhecer a verdade, crer na verdade, manter convicções sobre a verdade e amar a verdade naturalmente resultarão em uma verdadeira adoração espiritual. A verdadeira adoração é centrada em Deus. As pessoas tendem a se distrair com coisas secundárias, como: onde devem adorar, qual música devem cantar na adoração e como outras pessoas enxergam o seu louvor. Focalizar-se nessas coisas atrapalha enxergar o ponto principal. Jesus diz-nos que os verdadeiros adoradores hão de adorar a Deus em espírito e em verdade (Jo 4,24). Isso significa que adoramos a partir do coração, essa é a maneira que Deus projetou. A adoração pode incluir orar, ler a Palavra de Deus com o coração aberto, cantar, participar em comunhão e servir aos outros. Ela não se limita a um ato, mas é feita corretamente quando o coração e atitude da pessoa estão no lugar certo. São Paulo nos afirma “este o vosso culto espiritual”. Também é importante saber que a adoração é reservada somente para Deus. Só Ele é digno e não qualquer um dos Seus servos (Ap 19,10). A verdadeira adoração é sentida interiormente e então expressa através de nossas ações. “Adorar” por obrigação desagrada a Deus e é completamente em vão. Ele demonstra isso em Amós 5,21-24 ao falar contra o culto formal. Um outro exemplo é a história de Caim e Abel, ambos trouxeram ofertas ao Senhor, mas Deus só se agradou com Abel. Caim trouxe a oferta por obrigação; Abel trouxe os melhores cordeiros do seu rebanho. Ele trouxe o que trouxe por fé e admiração por Deus. A verdadeira adoração é o reconhecimento de Deus e todo o Seu poder e glória em tudo o que fazemos. A forma mais elevada de louvor e adoração é a obediência a Ele e à Sua Palavra. Para fazer isso, devemos conhecer a Deus; não podemos ser ignorantes dEle (Atos 17, 23). A adoração serve para glorificar e exaltar a Deus – para mostrar a nossa lealdade e admiração ao nosso Pai. Não devemos adorar com a expectativa de receber algo em troca, como uma cura milagrosa. A adoração é feita para Deus – porque Ele merece – e para o Seu louvor. A adoração pode ser louvor público a Deus (Salmo 34,18) em uma assembleia, onde podemos proclamar através da oração e louvor a nossa adoração e gratidão a Ele e o que tem feito por nós. Quando estamos em adoração estamos reconhecendo a Jesus como nosso único Senhor e Salvador. Estar em adoração é despojar-se de si e se entregar a Ele. É se fazer humilde, como os três reis magos e entregar a Jesus tudo o que temos de mais valor. É dizer sempre “Onde está o Rei … viemos adorá-lo” (Mt 2,2). É assumir ser pecador e dizer para Ele: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!” (Mc 10,47) e confiar em sua misericórdia. É louvar a Deus por todas as graças que Ele derrama em nossa vida: “Hosana ao filho de Davi! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus! ” (Mt 21,9). “A Eucaristia é também o sacrifício de louvor por meio do qual a Igreja canta a glória de Deus em toda a criação. Este sacrifício de louvor só é possível através de Cristo: Ele une os fiéis à sua pessoa, ao seu louvor e à sua intercessão, de sorte que o sacrifício de louvor ao Pai é oferecido por Cristo e com ele para ser aceito nele”. (CIgC. §1361). A adoração a Cristo exprime-se nas diversas formas de devoção eucarística, pois é sobretudo na Eucaristia que Cristo Jesus age em plenitude para a Transformação dos Homens: Na Santa Missa: no momento da transubstanciação (mudança da substância do pão e vinho na substância do corpo e sangue de Jesus Cristo no ato da consagração) e da elevação; Na exposição do Santíssimo Sacramento: quando o corpo de Cristo (Eucaristia) é exposto em um ostensório; Na visita ao Sacrário: nos momentos em que a Igreja está aberta, visitar Jesus no sacrário para adoração; Na genuflexão (ato de ajoelhar) diante do Sacrário: dobrar o joelho até ao chão ao passar em frente ao Santíssimo Sacramento quando estiver exposto ou no sacrário; Na adoração da Cruz: na Sexta-Feira Santa.

VII – A FAMÍLIA, LUGAR DE EXERCITAR O CARISMA DE ORAÇÃO POR CURA E LIBERTAÇÃO

Não descuide de sua família. Ela está sob sua responsabilidade. Daí envolve responsabilidade material, psicológica e espiritual. Os pais precisam revelar Deus a seus filhos e testemunhar cotidianamente como discípulo de Jesus Cristo. A oração é uma chave invisível que fecha as portas para Satanás na nossa família. Quando abrimos os nossos corações através da oração para o Senhor, Ele nos responde. Deus é o maior interessado no sucesso do nosso lar, pois a família é um projeto que nasceu no coração de Deus. Em Jr 33,3 diz “Invoca-me, e te responderei, revelando-te grandes coisas misteriosas que ignoras. ” Sendo a família um projeto que nasceu no coração de Deus, nós temos a nobre missão de honrar a Deus através dela. Reserve um tempo para a sua família, orando a Deus, clamando e buscando o Senhor de todo o seu coração. Deus tem bênçãos para a sua família. Ele é digno de toda honra e de toda a glória, Ele vai abençoar nossas famílias de forma abundante. Nós seremos canal de bênçãos para outras famílias, pois todos verão as obras que nosso Senhor fará em nossas vidas e pelos nossos parentes. A cura e a libertação acontecerão a partir de nossas famílias.

IX – O COMBATE ESPIRITUAL

O Combate em Ef 6,10-20 envolve os seguintes pontos: – fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder; At 1,8 – revesti-vos da armadura de Deus para resistir às insídias (traição, cilada, ardil, intriga) do diabo; Sab 5,17-23 – combatei contra os Principados, Autoridades, contra os Dominadores deste mundo de trevas, contra os Espíritos do Mal, que povoam as regiões celestiais; (armados com a sua força, os cristãos podem agora lutar contra eles) – resisti no dia mau e – saí firmes de todo combate. Nossa armadura 1. – Cingir os rins com a verdade: “Cingir os lombos” significa “colocar o cinturão”. Antigamente, homens e mulheres usavam roupas soltas, e quando iam fazer algum trabalho físico amarravam um cinto para se movimentarem de forma livre, colocar o cinto fazia parte da preparação para o trabalho pesado. Antes de colocar qualquer peça da Armadura, devemos “amarrar” a verdade em nós, o cinto da verdade. Esse cinto nos permitirá movimentos livres. Atente para dois versículos: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8,32) “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (Jo 14,6) 2. – Revesti-vos da couraça da justiça: Revestir é: Estender-se por sobre (uma superfície ou objeto); cobrir, Estar sobre, ou à volta de, protegendo, ou enfeitando. No entanto, esquecemo-nos do que a Bíblia diz, “portanto, diante de Deus ninguém será justificado pelas obras da lei” (Rom 3,20). A justiça aqui não é a nossa justiça própria, mas a justiça de Deus. A armadura completa foi preparada para nós por Deus. É a “armadura de Deus”. Não é uma armadura que construímos. A Palavra não diz “Faça sua armadura”. Ela diz “revesti-vos da armadura de Deus” (Ef 6,11). Se a armadura é de Deus, então, de quem é a couraça da armadura? É de Deus. De quem é, portanto, a justiça que é o peitoral? A justiça é de Deus, como aliás é toda a armadura e, portanto, será cada peça em separado. Você não compõe a armadura. Você apenas se reveste dela. No caso da justiça, isto significa que você a coloca no fundo da sua mente, em seu coração, que você é justo diante de Deus pela graça (justiça de Deus) e assim você não tenta alcançar uma posição de auto-retidão diante dEle. Isso significa que você entende que diante dele “ninguém será justificado pelas obras da lei” (Rom 3,20) e que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus e são justificados gratuitamente pela sua graça” (Rom 3,23-24). É preciso compreender que quando a Bíblia diz graça, não significa graça com algumas obras. Como diz a Escritura: “E se é pela graça já não é pelas obras; se fosse, a graça já não seria graça” (Rom 11,6). Então, você estará “revestido com a couraça da justiça” (Ef 6,14). Não é de admirar, portanto, que se você colocar a “couraça” de sua justiça, você estará vulnerável à doença da auto-condenação causada por Satanás. Por outro lado, quando nós protegemos nossos corações com a couraça da verdade que é a justiça de Deus, então, o que as Escrituras dizem em Rom 8,1 será cumprido em nossas vidas: “Portanto não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. ” 3. – calçar os pés com o zelo para propagar o Evangelho da paz O primeiro aspecto da preparação é a “estabilidade de pés firmes”. O que o texto quer dizer com isso é que uma vez firmados na palavra do Senhor, na realidade prática da reconciliação, nós podemos ter a estabilidade e a firmeza para permanecer contra os ataques do diabo.

E isso não é algo novo nem mesmo uma realidade nova. O Senhor Jesus mencionou uma parábola a esse respeito no evangelho de Mateus, dizendo: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha. E aquele que ouve estas minhas palavras, e não as cumpre, compará-lo-ei ao homem insensato, que edificou a sua casa sobre a areia; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda” (Mt 7,24-27). Por isso, é preciso zelar pela propagação do Evangelho que transforma a vida das pessoas. 4. – empunhando sempre o escudo da fé com o qual podereis extinguir os dardos inflamados do Maligno: Empunhar é: tomar; pegar ou segurar em; agarrar, apoderar-se de. Vamos falar sobre o Escudo da Fé. É uma peça muito importante na armadura (mas não é mais e nem menos que outras peças, cada uma tem a sua função ou objetivo), ele é responsável pela defesa, cobrindo do ombro até os joelhos, evitando assim que a sua couraça da JUSTIÇA e o cinturão da VERDADE seja atingido pelos ataques do nosso inimigo. Alguns guerreiros mais habilidosos conseguem usar o escudo como arma de ataque, isso mesmo (o escudo pode ser uma arma valiosa de ataque). Nós também devemos atacar o nosso inimigo (principados, potestades) com a nossa fé, mas para isso devemos dominar as habilidades que Deus nos deu (os dons do Espírito), temos que ter uma intimidade tal com Deus que nossas habilidades sejam aperfeiçoadas Nele. Com certeza o Espírito de Deus nos fará mais habilidosos a cada momento que estivermos em contato com Ele, pois a Fé é uma prática diária. Gn 15,1 – Depois desses acontecimentos, a palavra do Senhor foi dirigida a Abrão numa visão: “Não temas, Abrão! Eu sou o teu escudo, tua recompensa será muito grande. ” 5. – Tomai o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus Que parte do corpo o capacete protege? A cabeça! E o que a cabeça representa? A mente, onde está o nosso intelecto, nossos pensamentos, nossas lembranças, nossas emoções. Ao longo dos anos verdadeiros cristãos, pessoas dedicadas ao Senhor, vêm sendo atingidos na mente. Por isso Deus nos deu uma poderosa vestimenta de proteção, que é o capacete da salvação. A mente é o maior campo de batalha. Satanás ataca-nos na mente mais do que qualquer outro lugar! São três as fontes de pensamentos que chegam à mente de um cristão: 1. Pensamentos que a própria pessoa tem; 2. Pensamentos que provém do Espírito Santo; 3. Pensamentos que satanás e seus demônios jogam na nossa mente, e a maioria das pessoas assumem como sendo seu próprio pensamento. Temos que examinar todos os pensamentos e ver se eles procedem de Deus! Se o pensamento, não bate com as escrituras, ou seja, se não está de acordo com os ensinamentos que temos através da Palavra, saberemos que satanás injetou esse pensamento, então devemos atacar a verdadeira fonte e resistir dizendo em voz alta (ou suficientemente audível): “satanás e seus demônios, eu repreendo vocês em nome de Jesus não aceito esse pensamento, vá embora em nome de Jesus!

Quando a mente está fraca, cansada (ou seja, com estafa física ou emocional), perturbada ou até mesmo sob efeito de um produto químico (droga ou álcool), é mais difícil de resistir, e com certeza precisaremos de ajuda de alguém para que resista por nós ou que nos ajude a resistir e repreender. “Destruímos os raciocínios presunçosos e todo poder altivo que se levanta contra o conhecimento de Deus. Tornamos cativo todo pensamento para levá-lo a obedecer a Cristo. ” – II Cor 10,4-5 “Finalmente, irmãos, ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, honroso, virtuoso ou que de qualquer modo mereça louvor. O que aprendestes e herdastes, o que ouvistes e observastes em mim, isso praticai. Então o Deus da paz estará convosco. ” – Fil 4,8-9 Para proteger a nossa mente existe alguns processos: 1. Separe um tempo a cada dia para meditar a Palavra de Deus. Escreva a palavra rhema do dia (para ajudá-lo na sua luta cotidiana). Guarde-a e medite nela. 2. Memorize as escrituras: O modo de guardar a palavra de Deus no coração é memorizá-la!!! Salmo 118,11 – “Conservei tuas promessas no meu coração para não pecar contra ti. ” 6. – Orai em todo tempo, no Espírito, vigiai com toda perseverança, suplique por todos os santos a) A oração é a nossa força. Ela precisa ser cotidiana, dialogal, perseverante. Mt 6,5-18: ï Orar em segredo e teu Pai te recompensará; ï Ser autêntico; ï Modelo de oração: Pai nosso. ï Jejuar para mortificar a carne e fortificar o espírito. b) Vigilância IPe 5,8-9 ï Ser sóbrio e vigilante; ï Resistir o diabo, firmes na fé; ï Ter certeza que o ataque é contra todos os filhos de Deus. b.1 – Sobriedade – é uma maneira de viver em EQUILÍBRIO em todos os aspectos da vida. Sobriedade é fundamental para todas as pessoas e para todas as categorias sociais. Em nossas vidas, sobra SONO, COMILANÇA, COBIÇA, VAZIO EXISTENCIAL, VAZIO AFETIVO, DESESPERO, FALTA DE SENTIDO NA VIDA, AUTOSSUFICIÊNCIA. Os excessos são prejudiciais não só à saúde física, mas também a saúde psicológica, social e espiritual. b.2 – Vigilância – é a atividade de monitoramento e acompanhamento de comportamento e atividades de pessoas ou locais geralmente com finalidade de garantir a segurança e proteção. b.3 – Resisti-lhe, firmes na fé – A esse inimigo somos aconselhados a resistir com firmeza, tal como o fez Jesus, usando para isto a Palavra de Deus (Mt 4,1-11), pois na luta em que estamos empenhados, as armas são espirituais (Ef 6,10-13), já que a nossa luta não é contra a carne e o sangue, e sim, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais. Porém, temos da parte de Deus gloriosas promessas, como, por exemplo, a que vem a seguir: Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4:7). Apesar de ser perigoso, a Bíblia garante que, se o resistirmos firmes na fé, ele fugirá de nós! “Sem permanecer firmes, não seremos capazes de resistir. Nossas armas são a palavra de Deus e a oração (Ef 6,17-18) e nossa proteção é a armadura completa que Deus nos dá. ” b.4 – Perseverança e súplica – A perseverança é uma qualidade daquele que persiste, que tem constância nas suas ações e não desiste diante das dificuldades. Perseverar é conquistar seus objetivos devido ao fato de manter-se firme e fiel a seus ideais e propósitos. A oração de súplica é geralmente um pedido a favor da pessoa que está orando. O Revestimento Diário para o Combate Espiritual (exercícios espirituais): 1. Oração, incluindo o Rosário; 2. Leitura orante da Palavra de Deus; 3. Jejum; 4. Sacramentos: especialmente Confissão e Eucaristia; 5. Adoração. X – SACRAMENTAIS Toda bênção é louvor de Deus e pedido para obter seus dons. Em Cristo os cristãos são abençoados por Deus, o Pai “de toda a sorte de bênçãos espirituais” (Ef 1,3).

Este trecho da Carta de São Paulo nos anima para observarmos a importância dos sacramentais em nossa vida. Eles têm grande valor de santificação e consagração, pois Deus derrama sobre o homem sua bênção. O Senhor quer nos abençoar por intermédio da Igreja, quer abençoar nossa casa, nossos objetos, pois onde existe a bênção de Deus o diabo não pode tocar. Mas primeiramente vamos entender o significado de sacramentais: “A santa Mãe Igreja instituiu os sacramentais, que são sinais sagrados pelos quais, à imitação dos sacramentos, são significados efeitos principalmente espirituais, obtidos pela impetração da Igreja. Pelos sacramentais os homens se dispõem a receber o efeito principal dos sacramentos e são santificadas as diversas circunstâncias da vida” (CIgC. § 1667). Os sacramentais não conferem a graça em si, à maneira dos sacramentos, mas são caminhos que conduzem a ela, ajudando a santificar as diferentes circunstâncias da vida. Eles despertam nos cristãos sentimentos de amor e de fé. “Os sacramentais não conferem a graça do Espírito Santo à maneira dos sacramentos, mas, pela oração da Igreja preparam para receber a graça e dispõem à cooperação com ela. ‘Para os fiéis bem-dispostos, quase todo acontecimento da vida é santificado pela graça divina que flui do mistério pascal da paixão, morte e ressurreição de Cristo, do qual todos os sacramentos e sacramentais adquirem sua eficácia. E quase não há uso honesto de coisas materiais que não possa ser dirigido à finalidade de santificar o homem e louvar a Deus’ (II Concílio do Vaticano, Const. Sacrosanctum Concilium, 61: AAS 56 (1964) 116-117). ” (CIgC. §1670). Nós precisamos estar revestidos a todo momento da graça santificadora que nos vem através dos sacramentais. Precisamos resgatar em nossa vida o verdadeiro sentido da bênção, pois com ela somos revestidos por Deus contra os ataques de Satanás. O diabo não quer que sejamos portadores dela (bênção) nem que a recebamos. Todos nós podemos ser portadores da bênção do Senhor, nossas vidas precisam ser transformadas em bênçãos, as quais devem ser transmitidas para as pessoas que estão ao nosso derredor. “ (…) todo batizado é chamado a ser uma “bênção” e a abençoar. Por isso, há certas bênçãos que podem ser presididas por leigos (II Concílio do Vaticano, Const. Sacrosanctum Concilium, 79: AAS 56 (1964)). Porém, quando uma bênção disser respeito à vida eclesial e sacramental, sua presidência é reservada ao ministério ordenado (bispos, presbíteros ou diáconos). ” (CIgC §1669). Contudo, precisamos diferenciar no que se refere a bênção conferida pela Igreja que tem efeito duradouro e o efeito sobre objetos ou lugares. “Certas bênçãos têm um alcance duradouro: têm por efeito consagrar pessoas a Deus e reservar para o uso litúrgico objetos e lugares. Entre as destinadas a pessoas, que não devem confundir-se com a ordenação sacramental, figuram a bênção do abade ou da abadessa de um mosteiro, a consagração das virgens e das viúvas, o rito da profissão religiosa e as bênçãos para certos ministérios da Igreja (leitores, acólitos, catequistas etc.). Como exemplos daquelas que se referem a objetos podemos citar a dedicação ou a bênção de uma igreja ou altar, a bênção dos santos óleos, de vasos e vestes sacras, de sinos etc” (CIG. § 1672). Os objetos são, por exemplo, artigos de devoção consagrados pela Igreja: velas, palmas, crucifixos, medalhas, terços, escapulários, imagens do Senhor, da Virgem e de santos. Também o exorcismo é uma forma de sacramental usado em caso de possessão diabólica conferido por uma autoridade constituída pela Igreja. “Quando a Igreja exige publicamente e com autoridade, em nome de Jesus Cristo, que uma pessoa ou objeto seja protegido contra a influência do maligno e subtraído a seu domínio, fala-se de exorcismo. Jesus o praticou, é dele que a Igreja recebeu o poder e o encargo de exorcizar. Sob uma forma simples, o exorcismo é praticado durante a celebração do Batismo. O exorcismo solene, chamado “exorcismo maior”, só pode ser praticado por um sacerdote, com a permissão do Bispo. Nele é necessário proceder com prudência, observando estritamente as regras estabelecidas pela Igreja. O exorcismo visa expulsar os demônios ou livrar da influência demoníaca, e isto pela autoridade espiritual que Jesus confiou à sua Igreja. Bem diferente é o caso de doenças, sobretudo psíquicas, cujo tratamento depende da ciência médica. É importante, pois, verificar antes de celebrar o exorcismo se se trata de uma presença do maligno ou de uma doença” (CIgC. §1673). Os sacramentais são expressos também por uma grande devoção popular, um sentido religioso da piedade cristã que acompanha a vida sacramental da Igreja, como a veneração das relíquias, as visitas aos santuários, as peregrinações, as procissões, a “viasacra”, o Rosário. As formas autênticas de piedade popular são favorecidas e iluminadas pela luz da fé da Igreja. “Sim, Senhor, a salvação vem de vós. Desça a vossa bênção sobre vosso povo” (Sl 3,9). Quando usamos com devoção um sacramental, colocamo-nos sob a proteção das bênçãos da Igreja. “A vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo! ” (II Cor 1,2) .A palavra sacramental significa “algo semelhante a um sacramento”, mas há uma grande diferença entre um e outro. Os sacramentos (batismo, crisma, eucaristia, confissão, unção dos enfermos, ordem, matrimônio) foram instituídos diretamente por Jesus Cristo para dar a graça santificante às nossas almas. Por meio deles, obtemos a graça santificante que apaga o pecado ou então, aumentamos a graça que já possuímos. Já os sacramentais não conferem a graça em si, à maneira dos sacramentos, mas são caminhos que conduzem a ela, ajudando a santificar as diferentes circunstâncias da vida. Os sacramentais despertam nos cristãos sentimentos de amor e de fé. Como agem em nós os sacramentais Quando usamos com devoção um sacramental – como, por exemplo, a água benta ou uma medalhinha benta – colocamo-nos sob a ampla proteção da Igreja. Mas essa ação da Igreja só será eficaz se nos dispusermos a aceitar o amor da Providência divina e a consciência de nossa total dependência de Deus.

Esta é a dupla raiz da eficácia dos sacramentais: a oração da Igreja e a disposição interior de quem os usa. A água benta Um sacramental que nos é muito familiar é a água benta, que é a água comum abençoada pela Igreja, tornando-se, assim, um sacramental. Ao abençoar a água, o sacerdote dirige-se a Deus dizendo: “Deus eterno e todo poderoso, quisestes que, pela água, fonte de vida e princípio de purificação, as nossas almas fossem purificadas e recebessem o prêmio da vida eterna. Abençoai esta água para que nos proteja neste dia que vos é consagrado, e renovai em nós a fonte viva da vossa graça, a fim de que nos livre de todos os males e possamos aproximar-nos de Vós com o coração puro e receber a vossa salvação”. Durante a oração de bênção, pede-se ao Senhor para que a aspersão desta água nos traga os três benefícios seguintes: o perdão dos nossos pecados, a defesa contras ciladas do Maligno e o dom da proteção divina. A água benta é um elemento comum da vida cotidiana que a Igreja transformou em instrumento de graça, embora não portador direto da graça, como são os sacramentos. Da utilização da água benta, com devoção, em nome de Jesus Cristo, nasce o refúgio sob a Oração da Igreja. Num lar católico, é bom que haja água benta além de velas ou círios bentos, bem como o crucifixo. O crucifixo e as velas O crucifixo é um sacramental de fundamental importância na vida do católico. É o símbolo que mais claramente nos lembra o amor de Deus pela humanidade, pois é a imagem de Seu filho morto na cruz pela salvação dos homens, levando-nos ao arrependimento das nossas faltas, atenuando nossas aflições e contrariedades. É colocado numa parede ou sobre um móvel e também nos quartos de dormir. Além do crucifixo, círios, velas ou lamparinas colocadas ao lado da cruz ou em algum outro lugar da casa, também são sacramentais muito comuns e, sobretudo, importantes, pois se representam como símbolo de Cristo, Luz do Mundo. O uso de lamparinas ou velas como elementos de culto religioso é uma prática universal na história da humanidade. E a Igreja santificou esse simbolismo prescrevendo o uso de velas na maioria dos cultos. Durante a Missa, por exemplo, devem arder duas ou mais velas, o mesmo acontecendo na administração da maioria dos sacramentos. O escapulário lembra nossa dedicação à Mãe de Deus e nossa Mãe O escapulário do Carmo é um sacramental bastante difundido entre os católicos. Consiste em duas peças retangulares de lã marrom, unidas por duas fitas ou cordões levados sobre os ombros. O costume de usar o escapulário data da Idade Média, quando os leigos ingressavam nas ordens religiosas como “oblatos”, podendo participar das orações dos monges e também usar o escapulário monástico. O escapulário mais difundido é o da Ordem Carmelita. Sua popularidade advém da promessa que a Virgem do Carmo teria feito a São Simão Stock (carmelita do século XIII) de que ninguém morreria em pecado mortal se usasse o seu escapulário. O escapulário de pano (cujo nome se origina da palavra latina scapula, que significa ombro) pode ser substituído por uma medalha-escapulário que se traz constantemente sobre o corpo.

As bênçãos protetoras Muitos desconhecem a grande abundância de bênçãos que fazem parte do depósito de sacramentais da Igreja. Existe uma bênção, ou seja, uma oração oficial, para, praticamente, cada ação importante na vida humana ou, ainda, para cada necessidade humana. A Igreja abençoa, por exemplo, as crianças, as mães, os enfermos, a casa, os alimentos, o pão, os instrumentos, as vestes, os campos, as plantações, os animais, os veículos, a escola, as bandeiras etc. Por isso, o Vaticano II diz: “… quase não há uso honesto de coisas materiais que não possa ser dirigido à finalidade de santificar o homem e louvar a Deus”. (Sacrosanctum Concilium, 61). Água, Sal e Óleo exorcizados Água, Sal e Óleo exorcizados são três elementos que simbolizam: Pai Filho e Espírito Santo. Gn 1,1 – “No princípio era o verbo e o Verbo era DEUS, e o Espírito de Deus se movia sobre as Águas”.Jesus Cristo disse vós sois o Sal da terra, e em outra ocasião ele disse basta o servo ser como o seu Senhor. Sal simboliza o Filho. E o Óleo simboliza o Espírito Santo. Qualquer sacerdote pode rezar as orações do Ritual para exorcizar estes três elementos, não sendo necessária nenhuma autorização especial. Daí o Poder destes Três elementos Simbólicos quando exorcizados. Os benefícios são muitos, e os católicos devem utilizar estes três elementos para proteção em Casa, dos Familiares e para a Saúde. A oração de exorcismo da água proporciona inúmeros efeitos, dentre eles: afugentar todo o poder do demônio, desarraigá-lo e expulsá-lo, curar doenças, aumentar a graça divina, proteger as casas e todos os locais onde os fiéis moram de toda a influência imunda causada por Satanás. O óleo exorcizado, utilizado com fé, permite igualmente enfraquecer o poder dos demônios, os seus ataques e os fantasmas que suscitam, recupera a saúde da alma e do corpo, liberta o corpo do malefício.
O Sal exorcizado serve também para expulsar os demônios e para preservar a saúde da alma e do corpo. Mas uma das suas propriedades específicas consiste em proteger os lugares das influências ou presenças maléficas.

O USO DOS SACRAMENTAIS PELOS LEIGOS 1. Água benta/exorcizada é para fazer o sinal da cruz, beber, colocar na comida, aspergir na casa, sempre rezando na intenção de abençoar e proteger o ambiente da ação do mal. 2. Óleo bento/exorcizado serve para cura dos males do corpo, libertar o corpo dos malefícios e energias negativas, causadas por feitiçarias. Enfraquece o poder do Demônio nas pessoas do ambiente. Pode colocar na comida. 3. Sal bento/exorcizado serve para proteger a casa, contra as ações do demônio e preservar a saúde do corpo e da alma. O sal exorcizado pode ser derramado na entrada da casa e nos 4 cantos dos ambientes, sempre rezando na intenção de afastar o mal e proteger o ambiente. Uso, inclusive, na alimentação da pessoa possuída pelo mal. Nada impede o uso preventivo por todos os fiéis. 4. Em momento algum, dentro e fora do atendimento de oração, deve-se colocar a cruz ou outro objeto (terço, medalhas, Bíblia etc) na cabeça, nas pernas ou no peito das pessoas que recebem oração. Muitas pessoas atendidas sentem-se desconfortáveis quando isso acontece e pode dificultar a abertura do coração ao amor misericordioso de Deus. O terço é para rezar e levar consigo por onde andar. Esses sacramentais podem ser usados na mão enquanto se conduz a oração por alguém. 5. Não pode, em hipótese alguma, jogar sal e água sobre as pessoas. Não é permitido, sob nenhum pretexto, colocar sal na boca das pessoas. 6. Não é permitido o leigo ungir as pessoas e os servos com óleo bento/exorcizado, para não ser confundido com os sacramentos, cuja a administração é própria e exclusiva do Bispo e do Presbítero. Cf. artigo 9º das Disposições Práticas da Instrução acerca de algumas questões sobre a colaboração dos fiéis leigos no Sagrado Ministério dos Sacerdotes. XI – IMPOSIÇÃO DE MÃOS Do ponto de vista sacramental, quem tem o poder de impor as mãos é somente o ministro ordenado (sacerdote, bispo), que tem a potestade de Cristo. Os apóstolos o utilizaram sobretudo para comunicar o dom do Espírito Santo, e a Igreja também o usa na administração de todos os sacramentos. “É pela imposição das mãos que Jesus cura os doentes e abençoa as crianças. O mesmo fará os Apóstolos, em seu nome. Ainda mais: é pela imposição das mãos dos Apóstolos que o Espírito Santo é dado. A Epístola aos Hebreus coloca a imposição das mãos no número dos «artigos fundamentais» do seu ensino.

Este sinal da efusão onipotente do Espírito Santo, guarda-o a Igreja nas suas epicleses sacramentais. ” (CIgC. §699). Mas fora dos sacramentos, todos os fiéis podem impor suas mãos, para abençoar, pedir a intercessão de Deus, pedir a cura de um doente ou a presença do Espírito Santo em alguma pessoa. Este gesto foi valorizado por Jesus e seu desejo era de que se mantivesse no tempo: “Estes são os sinais que acompanharão os que tiverem crido: (…) imporão as mãos sobre os enfermos, e estes ficarão curados” (cf. Mc 16, 17-18). Portanto, esta possibilidade está ao alcance de todo aquele que crer. O texto não diz que estes sinais acompanhariam somente os apóstolos. De fato, nos Atos dos Apóstolos (9, 17), vemos Ananias, um simples fiel, impondo suas mãos sobre Saulo para que se recuperasse da cegueira e ficasse cheio do Espírito Santo. Em Atos dos Apóstolos (14,3) o Senhor Jesus concedia a Paulo e Barnabé que se realizassem sinais e prodígios por meio de suas mãos. Uma das funções de impor as mãos (tocar o irmão) pelo leigo hoje é servir de ponte para que Jesus transfira seu amor e sua compaixão àquela pessoa que é tocada com misericórdia. Impor as mãos é permitir que o Senhor use nossas mãos como um meio especial de contato para a bênção. É o poder de Deus que se reflete fisicamente (cf. Romanos 1,20). “Entre os sacramentais figuram, em primeiro lugar, as bênçãos (de pessoas, da mesa, de objetos e lugares). Toda a bênção é louvor de Deus e oração para obter os seus dons. Em Cristo, os cristãos são abençoados por Deus Pai, «com toda a espécie de bênçãos espirituais» (Ef 1, 3). É por isso que a Igreja dá a bênção invocando o nome de Jesus e fazendo habitualmente o santo sinal da cruz de Cristo”. (CIgC. §1671). A imposição das mãos pode ser considerada como um sacramental e pode ser administrada por leigos (Cânon 1168, Sacrosanctum Concilium, 79). É lícito que um fiel reze por outro com este gesto de intercessão. Não há razão alguma para proibi-lo, nem perigo algum em fazê-lo. Mas a fé de quem impõe as mãos é importante para sua eficácia. Recomendações ao fazer a imposição das mãos 1. Pureza de intenção: pedir que Jesus aja através de você. 2. Fazer o gesto sem solenidade, sem buscar protagonismo, e sim com simplicidade. 3. Dar exemplo de vida cristã e entrega sincera a Deus. 4. A imposição das mãos deve conduzir aos sacramentos e a uma melhor e mais autêntica vida eclesial. Não é um substituto dos sacramentos. 5. Não usar o gesto em ninguém que se negue a recebê-lo. 6. Conhecer a pessoa a quem se vai impor as mãos (cf. 1 Timóteo 3, 1-13; Tito 1, 5-16).

7. Não tirar o caráter cristão e sagrado deste gesto, misturando-o com coisas esotéricas ou nada semelhante. Nem imitar estilos de fora da Igreja Católica. 8. Quanto às “missas de cura”, é preciso esclarecer que todas as missas são santas e curam, devendo sempre ser respeitado solenemente o rito litúrgico da Santa Missa. 9. Recordar que impor as mãos não confere mais poder à oração, porque se pode orar por uma pessoa igualmente, com igual ou até maior eficácia, estando longe dela. 10. Este gesto, quando feito por um fiel, aconselha-se que não coloque a mão na cabeça da pessoa, mas em seus ombros em sinal de fraternidade e acolhimento.

Por Marizete Martins Nunes do Nascimento
Coordenadora Nacional do MOCL/RCCBRASIL
Revisão Teológica: Pe. Jefferson Silva
Dioc. de Bom Jesus do Gurgueia – PI