25º Cenáculo com Maria reúne cerca de 3 mil pessoas em Francisco Beltrão

Aconteceu no domingo, dia 04, a 25ª edição do Cenáculo com Maria, evento organizado pela RCC (Renovação Carismática Católica) da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, que acontece todos os anos em comemoração ao dia de Pentecostes, data na qual a Igreja celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, cinquenta dias após a Páscoa. (cf. At 2, 1-13)

O Centro de Eventos do Parque de Exposições Jayme Canet Junior, em Francisco Beltrão-PR, recebeu aproximadamente 3 mil pessoas, vindas de várias cidades da região, que foram acolhidas logo na chegada por um animado grupo de jovens. A programação teve início pela manhã com a oração do santo terço, seguida pela consagração de todas as cidades da diocese à Virgem Maria, onde cada bandeira foi trazida em procissão e colocada aos pés da imagem de Nossa Senhora de Fátima, juntamente com a bandeira do Brasil e do Vaticano.

Após a acolhida por parte do coordenador diocesano da RCC, Valdecir de Moura Mattos, José Milton, membro do Grupo de Oração Água Viva da Arquidiocese de Curitiba, deu início às pregações do dia, tendo como tema central: “E com eles, estava Maria” (cf. At, 1, 14), deixando claro a importância da presença da mãe de Jesus na vida da Igreja e de todos os cristãos. “Sem Maria, sem a sua intercessão, os apóstolos não poderiam ter perseverado”, afirmou. Sendo que muitas graças deixam de ser realizadas em nossa vida pela nossa fraqueza de fé, por isso, precisamos olhar para Maria para não vacilar. “Onde está Maria, está a graça de Deus, onde entra Nossa Senhora, entra Jesus”, enfatizou. Disse ainda que o sim a Deus é uma resposta que implica em renúncia das nossas próprias vontades, assim como o de Maria, que abriu mão de seus propósitos e sonhos para fazer a vontade de Deus, e que o único direito que temos é o de amar, de perdoar, de viver em comunhão, de servir. “O sentido da fé cristã nunca se conclui em nós mesmos, mas sempre no irmão. Por isso, em Pentecostes se dá início à comunidade”, disse ele.

Depois de um momento de oração e intervalo, José Milton conduziu uma pregação mais direcionada às famílias, com o tema “Família do céu aqui na terra”, onde refletiu sobre como a nossa mentalidade tem sido moldada pela cultura pagã, por programas e novelas que tem o objetivo de destruir as famílias, “muito do que é pecado passou a ser considerado normal”, afirmou. Concluiu dizendo que não tem como uma família permanecer em pé sem a oração e que temos que seguir o exemplo da Sagrada Família de Nazaré: “Temos nos preocupado muito com esse mundo. Enquanto prevalecer o egoísmo e a vaidade, não chegaremos a lugar algum, precisamos aprender com Jesus, Maria e José a amar”, afirmou.

Um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzido por José Milton e pelo Assessor Diocesano da RCC, Padre Moacir José Silveira, encerrou as atividades da manhã. Paralelo ao Cenáculo estava acontecendo o “Cenaculinho”, evento onde as crianças, filhos dos participantes do Cenáculo, foram evangelizadas em uma linguagem própria pelo Ministério para as Crianças.

Durante os intervalos, os participantes também puderam participar da Dinâmica da Vida que acontecia na tenda do Brasil Vivo Sem Aborto, projeto coordenado pelo Ministério de Fé e Política, buscando combater a cultura de morte e explicando porque devemos lutar pela vida humana desde a sua concepção.
Após o almoço, o Ministério de Artes, composto por jovens dos diversos Grupos de Oração da diocese, apresentou um teatro retratando o dia de Pentecostes e o início da Renovação Carismática Católica, a qual celebra seu Jubileu de Ouro em todo o mundo, neste ano.

A tarde seguiu com a última pregação, voltada à experiência com o Espírito Santo, onde o pregador utilizou o texto do segundo capítulo de Atos dos Apóstolos, no qual narra um mundo novo, o extraordinário de Deus na vida humana, selando o momento com uma oração de efusão do Espírito Santo.
O encerramento do 25º Cenáculo com Maria se deu com a Santa Missa, presidida por Dom Edgar Xavier Ertl, bispo diocesano, e concelebrada pelos sacerdotes Pe. Moacir José Silveira, Pe. Geraldo Macagnan, Pe. Valdecir Bressani, Pe. Emerson Detoni, Pe. Pedro Moreschi e Pe. Nilzeu G. de Albuquerque.

Durante a homilia, D. Edgar recordou que os discípulos não ficaram no cenáculo, mas saíram. Se tornaram “uma Igreja em saída, que saiu para acudir, para cuidar, que saiu do cenáculo para unir os cristãos”. Afirmou que temos a grande missão de falar do Evangelho, de proclamar a Boa Notícia, fazendo um apelo especial aos jovens: “A diocese precisa de vocês, precisa da juventude”, disse ele, pedindo aos jovens universitários que organizem Grupos de Oração, a exemplo do que já vem acontecendo com o MUR (Ministério Universidades Renovadas), que organizem grupos de reflexão, de partilha da Palavra. Concluiu falando sobre os apelos do cenáculo para os dias atuais, que são apelos de transformação dos meios nos quais estamos inseridos.

“O Cenáculo Diocesano é o momento em que celebramos o ápice da caminhada diocesana como movimento. Para a realização do evento, todas as forças se unem, e experimentam já na organização a presença de Deus e a sua graça. A realização deste encontro é a maior reunião de católicos da diocese, o que mostra a força do Espírito Santo agindo na Renovação Carismática Católica e em seus membros. Não podemos esquecer também do grande pedido que Jesus fez ao Pai antes de sua morte: a unidade. É na unidade que somos fortes. Mas não é fácil nos unir. Nossos adversários nos vem como um só, no entanto, nós muitas vezes estamos divididos, separados. Quando nos unimos, a graça acontece em abundância, comentou Valdecir de Moura Mattos, coordenador diocesano da RCC.

Fonte: Ministério de Comunicação Social – RCC Diocese de Palmas-Francisco Beltrão